sábado, 15 de dezembro de 2012

DEUS. ACREDITE SE QUISER...

A conversa tava animada na última quarta-feira no Bar do Clóvis. O tambaqui com molho tahine bancado pelo libanês Carlos Saleh não deu para quem quis e o convescote só acabou tomando rumos aleatórios quando os presentes passaram a discutir sobre religião, fé em crenças divinas e coisas invisíveis. Como se tivessem numa cruzada, os parceiros de copo Carlinhos
Azzi e Da Hora, ao saberem de minha opinião a respeito do assunto, só faltaram jogarem este escriba na fogueira, a exemplo das épocas medievais em que se caçavam as pessoas que ousavam estar a frente de seu tempo para entregar para Santa Igreja dar cabo através da combustão humana.

Não é de hoje que os dogmáticos se incomodam pelo fato de existir pessoas que pensam diferente de seus raciocínios. Antes de mais nada queria deixar explícito que se Deus Existir ou não existir, isto um fato que não vai alterar em nada o acontecer das coisas. Se ele não existir, como ainda acho que não existe, este mundo vai continuar sendo este inferno que sempre foi. E se por acaso ele existir, com certeza não vai ser um canalha escroto para se preocupar com os meus pecados. Se por acaso Deus existir, ele irá atrás de presas maiores e que causaram miséria e morte para milhões de pessoas como Hitler, Stalin, Idi Amin Dada, George Bush, FHC e os patifes do PT.

Nunca me incomodei com a fé alheia. Por este motivo é que me incomodo quando se incomodam com minha falta de fé. Os católicos dizem que a fé é uma graça divina. Eu, infelizmente nunca fui tocado pelo fenômeno da fé. Respeito e até acho que o diálogo clerical é muito importante para chegarmos à paz. Até porque é um diálogo muito difícil, porque se todas as religiões se convencem, cada uma delas, que a verdade absoluta está com elas, como é que fica a verdade do outro, que é diferente da sua. Não acredito em Deus, mas acredito no homem e nos valores, e isto quer queiram quer não, é uma crença. Acredito na condição humana, no progresso humano, na amizade sincera, na solidariedade, na tolerância e nos princípios éticos. Não é preciso acreditar em Deus para ser uma boa pessoa, para ser um bom ser humano.

Por outro lado também sou sabedor que a ciência ainda não conseguiu respostas para as perguntas mais clássicas a respeito da discussão: como se originou a vida neste planeta, o que existia antes da formação do universo e de onde viemos e para onde vamos. Mas é sabido que quando o homem em épocas ancestrais não conseguiu encontrar respostas para os fenômenos da natureza (os raios, trovões, chuvas, tempestades, meteoros e eclipses), aí inventou Deus para suprir a sua ignorância. E o fato é que de lá pra cá, por causa da ignorância do ser humano, todos nós temos que carregar Deus nas costas pelos restos de nossos dias.

Portanto, com o maior respeito aos nobres colegas de copo, acho apenas que quando algumas pessoas se recusam a questionar os “por quês”, ou acabam por se apegar à coisas que não existem ou ficam pensando que existe alguém superior que manipulam suas vidas. Fracos de cabeça, perdem suas vidas criando superstições e impondo sua religião para os outros seguirem. Como dizia Lutero: “Idolatria, religião, hipocrisia e superstição tem rendas bem amplas. A verdade está sempre pedindo esmolas”.






sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

RECORDE EM ELEIÇÕES MUNICIPAIS, CÉLIO TARGINO SE PREPARA PARA MAIS UMA BATALHA

Eleito pela quarta vez consecutiva para o cargo de vereador em Guajará-Mirim, fato inédito nesta cidade, o cirurgião-dentista Célio Targino recebeu no início da noite de segunda-feira (03) a diplomação do Tribunal Regional eleitoral em evento realizado na Câmara Municipal.

Homem de família, pai exemplar e exemplo de filho, inteligente, modelo de homem público e detentor de enorme poderio de assimilação, talento este incompatível com a maioria de seus pares, Célio Targino hoje é tido por parte da população como referência política graças a sua capacidade de se expressar com arte, justeza, conteúdo e inteireza dos fatos acerca de qualquer assunto político. Sabe falar alto com qualquer político, desde a vereança até a Câmara alta de Brasília, sem ser arrogante e também sabe ser humilde sem ser subserviente. Por outro lado, o Doutor Célio Targino também é muito emotivo, aponto de chorar em público, como aconteceu por ocasião da festa-surpresa que os colegas de trabalho lhe fizeram por conta de seu aniversário em 2010.

Apesar de já ter passado momentos difíceis na sua infância e adolescência, o vereador Célio Targino sempre teve a garantia do arroz, feijão com charque e farinha que Dona Carminha, sua genitora, lhe punha à mesa todos os dias. Hoje, graças ao seu esforço, está levando uma vida de classe média comum. Na Câmara o vereador é tido por todos os funcionários da Casa como uma pessoa simples que atende a todos sem distinção e no momento representa uma ruptura de valores com as práticas arcaicas de outras legislaturas.

Quando eleito à vereança pela primeira vez, Célio Targino pretendia também ser um bom vereador. E para isto resolveu estudar com afinco e noite adentro tanto o estatuto da Casa de Leis, como a Lei Orgânica Municipal e a Carta Magna do País. Hoje o vereador domina todos os códigos referentes ao assunto. Confiante no respaldo popular de seu trabalho em prol da sociedade, Célio Targino se prepara agora para mais uma batalha política, que deverá ser a disputa pela presidência da Câmara em 2013.

Conhecido pela seriedade com que vem tratando a política, com certeza Célio Targino possui todas as credenciais para disputar este pleito.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

ENTRE A TRANSIÇÃO E A POSSE

É de todos sabido que o prefeito eleito Dúlcio Mendes vai ter que encarar uma tarefa das mais difíceis de sua vida ao assumir a Prefeitura de Guajará-Mirim em janeiro de 2013. Não se sabe até o momento a dimensão dos problemas que se amontoam a cada dia, mas segundo informes deste escriba, o rabo de foguete que o prefeito eleito vai ter que segurar parece ser bem mais rabo e menos foguete do que imaginam aqueles que mais imaginam. Conversas informais que este jornalista mantém com pessoas ligadas à administração Atalíbio Pegorini dão conta da descomunal inoperância e vazio de poder, da casa onde ninguém sabe quem é que manda e quem tem voz ativa. Dúlcio Mendes e sua equipe, neste momento já devem estar sabendo que o “trabalho de Hércules” que vão ter que executar para deixar as coisas e os negócio nos “trinques”, deverão exigir no mínimo seis meses de total esforço contínuo.


A equipe do prefeito eleito primeiro vai ter que se debruçar sobre o controle dos gastos públicos, receitas, despesas e também dos projetos relativos aos setores da Educação, da Saúde, limpeza pública, coleta do lixo urbano, praças e áreas de lazer, espaço verdes (que a cidade não tem projeto nenhum), calçadas, meio-fios, saneamento, drenagem das águas pluviais, sistema viário, sinalização do trânsito, estradas vicinais, programas e propostas para a melhoria do fluxo e do comércio na feira municipal, mercado público, comércio informal, etecéteras…


Qualquer guajaramirense hoje sabe de cor os problemas da cidade, o tanto que tem sofrido nos últimos 20 anos de lentidão e atraso sócio-econômico. O prefeito eleito vai precisar de imensa força de vontade para arrumar as coisas e coragem de encarar estes problemas. Mas antes de mais nada também vai ter que tomar decisões de enorme impacto social, tais como disciplinar o serviço de moto-taxistas, melhorar o sistema de licitação, investir mais em políticas públicas, investir na cidadania, trabalhar na melhoria do atendimento na máquina gestora e na valorização dos direitos e deveres do cidadão.


Se o prefeito Dúlcio Mendes conseguir realizar metade destas sugestões, tenham certeza que já haverá um desejo sincero de ajudar, o que de certa maneira também já vai ser um motivo para merecer o respeito da população. A população já está cansada de disse-me-disses, de intrigas, de jogo rasteiro e de fuxicos levadas a cabo por pessoas sem caráter que só objetivam a obtenção de benesses, maioria das vezes bancadas pelo próprio munícipe. O cidadão comum quer resultados práticos e serviços públicos que lhe atenda com qualidade e eficiência.


Pelo exposto é que Dúlcio Mendes deverá, independente de batalhas políticas ou judiciais que já estão perdendo o sentido, até porque as guerrilhas e pelejas da campanha já se encontram em fase terminal, procurar melhorar a vida de todos os guajaramirenses que hoje sobrevivem numa cidade ao abandono, refém de intrigas e picuinhas políticas, cheia de carências sociais, maus serviços prestados à população, Saúde na UTI, Educação falida, comércio às moscas, trânsito caótico ao extremo para uma cidade tão pequena, e falta de perspectivas para a juventude do município.


E isto é só o começo.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

PT, A CRUZ QUE CARREGO!

Acabei de receber citação judicial aonde o prefeito eleito pelo PT no último pleito municipal, através de seu advogado apresenta processo contra este escriba por conta de críticas perpetradas durante a campanha. Nesta última campanha sofri tudo quanto é tipo de sacanagem por parte de filiados ao PT. Desde crimes cibernéticos até ameaças de morte. Como se tratava d
e campanha, acabei deixando pra lá. As campanhas passam, as pessoas ficam. Não procurei a Justiça porque acho que a Justiça tem coisas mais importantes para resolver. O aparato judicial não quer se ocupar com fuxicos, disse-me-disses, tricas e futricas. Tanto é verdade que seu código de ética aconselha a rábulas e advogados evitar este tipo de confronto.

Apesar de humanos, seres quase perfeitos, também estamos sujeitos ao erro. Podemos cometer nossos atos falhos, mas também devemos ter coragem para assumir nossas imperfeições. Reconheço que carreguei na tinta e cometi alguns excessos em um ou outro artigo que escrevi para este Standard e que talvez tenha causado afetação ao suscetível sensório do prefeito eleito. Peço desculpas, mas não me arrependo. Ora! Sou jornalista e não jurista ou tribunal. Se for para pesquisar o que o jornalista tem que escrever e o que não tem que escrever, o jornalista não irá escrever p#rra nenhuma!

Outra coisa: minhas críticas às pessoas públicas são puramente políticas. Nunca me referi a vida pessoal de quem quer que seja. Mas querem processar? Então processem o Diogo Mainardi que faturou às pencas com um livro cujo teor falava que o ex-presidente Lula não passava de uma “anta”. Processem o Reinaldo Azevedo que escreve para a revista Veja e está sempre mostrando através de laudos factíveis os podres do PT. Processem a própria revista Veja que todas as semanas denuncia as falcatruas, roubalheiras e sem-vergonhices do governo do PT. Processem a Folha e o Estado de São Paulo que todos os dias esparramam nas bancas as sujeiras e armações do governo petista. Processem também os jornais da televisão que detectam todos os dias alguma estripulia ligada à corrupção petista. E por último, processem os Ministros do Supremo Tribunal que estão mandando os bandidos do PT para a cadeia.

Acontece que PT se acha uma entidade acima do bem e do mal. Como medida de auto-defesa os petistas não aceitam críticas de espécie alguma e insistem ainda na tecla de quererem regular a imprensa de qualquer maneira. Sim, melhor manter o povo na ignorância. Manter o povo na ignorância era típico da época da inquisição em que se matava em nome de Deus e mandavam para a fogueira aqueles que se opunham ao “Stablishment”. Existe uma cruzada da “Santa Igreja” petista em Guajará-Mirim?

Neste momento só a grandeza de espírito e a coragem de enfrentar esta situação é que estão fazendo com que este escriba ainda mantenha a dignidade de encarar a vida e sustentar sua inocência. A ditadura acabou faz tempos. Nesta terra-brasilis existe uma coisa que se chama Lei de Imprensa e liberdade de imprensa. Vivemos numa democracia e por este motivo tenho plena confiança na Justiça.

Last but not least, é possível também que este processo tenha morte prematura, pois o PT, além da sevícia carnal pelo poder, também tem múltiplos orgasmos sádicos ao intimidar aqueles que lhes contrapõe.

domingo, 21 de outubro de 2012

EM DEFESA DO LIVRE COMÉRCIO

Ao dia seguinte à aprovação do Governo Federal através de portaria que incentiva a criação de “Free-Shoppings” em cidades gêmeas ou “co-hermanas”, apareceu a notícia nos programas policiais do rádio, da apreensão de mais de 350 litros de combustível oriundos da Bolívia, por parte da operação-conjunta hoje atuante na cidade e que engloba Polícia Federal, Recei
ta Federal e Exército. Existem coisas que só acontecem em Guajará-Mirim porque aqui todo mundo aceita tudo quanto lhe é imposto goela-abaixo calado. Apenas alguns notáveis são os que levantam a voz contra aquilo que não acham correto.

É de todos sabido que a nossa vida econômica se acha ligada ao comércio com a Bolívia, mas de vez em quando a Receita Federal e a Polícia Federal parecem oporem os maiores embaraços a este intercâmbio pelo porto de Guajará-Mirim. Caberia ao Governo Federal incentivar o comércio exterior e não o contrário. Até parece que para a Receita e a Polícia Federal todos os guajaramirenses são mafiosos do tráfico de cocaína em potencial ou no mínimo têm voz ativa na alta bancada do baronato do pó. Hoje o excesso de zelo por parte destas agências estatais são o maior culpado pela situação de estagnação pela qual passa Guajará-Mirim. As operações que só aparecem em G. Mirim para arrochar o comércio com impostos e excesso de fiscalização, além de criarem embaraços, também aditivam obstáculos ao máximo ao comércio “formiga” com a Bolívia que mais atrapalham do que contribuem com o progresso da Cidade Pérola.

Em matéria de economia, a política que se pratica nos países do primeiro mundo tem como fator primário vitaminar o mercado interno sem procurar reduzir o mercado externo. Até porque o comércio exterior funciona como bússola para impulsionar o progresso e o desenvolvimento, além de agitar as finanças locais. É uma aberração afirmar que o comércio entre fronteiras diminui o índice de qualidade de vida da população. Pelo contrário. Dificulta a ganância de algumas empresas locais em adquirir altas vantagens lucratícias. Pra compensar, o “contrabando”, se assim preferem se referir ao comércio entre países, dá um respaldo do “cacete” para a atração de capitais. O vendedor de gasolina da Bolívia fatura aqui e também gasta aqui aquilo que dará sustento para sua família do outro lado da fronteira. O acordo bi-lateral subscrito por ambos os países conforme decreto á época das primeiras entradas e bandeiras, faculta o livre comércio na fronteira. É só procurar nos alfarrábios.

Mas voltando às boas notícias. Após a regulamentação dos “Free-Shoppings”, as empresas que quiserem se instalar na cidade irão concorrer em pé de igualdade com a precificação hoje vigente no comércio da Bolívia, ao contrário do colapso sócio-econômico que estagnou a cidade e que acabou deixando um pacote de dívidas para empresários que tiveram participação na bolsa de apostas da Área de Livre Comércio e cujos resultados todo mundo conhece: desemprego, inadimplência, empresas com saldo negativo na últimas, quebradeira, falência, medo do futuro, finanças e ativos podres, aumento da violência, miséria e pobreza na despenca ladeira abaixo.

Last but not least, é preciso que se repise na tecla que a ampliação deste espectro se observa até os dias de hoje.