terça-feira, 6 de setembro de 2011

AUGUSTINHO DO DRM

A lerdeza nos serviços básicos em execução feitos pela atual Secretaria de Obras e Serviços e a total desorganização do comando geral destes serviços que acabam deixando a cidade e áreas vicinais à mercê deste estado de coisas em prejuízo da população, foi o que levou Augustinho Figueiredo, mais conhecido como Augustinho do DRM, a lançar sua candidatura à vereança nas eleições municipais de 2.012. E com justo motivo. À época em que esteve na direção daquele órgão, a cidade não estava tão solícita de soluções para tantos problemas nas áreas de iluminação pública, encascalhamento, operação tapa-buracos, limpeza das ruas, estradas vicinais, etc...

Filiado ao PDT, Augustinho Figueiredo, 45 anos, tem manifesto aval do cacique do partido em Guajará-Mirim, Rodrigo Nogueira, de quem é particular amigo. À época em que atuava na Secretaria de Obras, era chamado pela mídia local, em especial pelo radialista Samuel Barros, de “Pulmão do DRM”, graças ao seu alto potencial e eficiência operacional. “Pau pra toda obra”, Augustinho conhece como poucos os problemas de atoleiros, buracos nas ruas, bueiros, pontes, áreas de alagação e estradas vicinais. “Quando alguma Caterpillar dava pane em alguma operação, não tinha este negócio de mandar para a oficina de imediato não. Ele mesmo botava a mão na massa graças aos seus estudos práticos de mecânica de motores e em pouco tempo fazia o conserto da máquina”, recorda com saudades um antigo servidor da Prefeitura.

Nascido nas cercanias do encontro dos Rios Pacaás Novos e Mamoré, o menino Augustinho desembarcou em Guajará-Mirim somente aos 14 anos, exatamente no dia 10 de Abril de 1.979. Como menino, aqui empinou papagaio, jogou peteca, colecionou álbum de figurinhas, brincou da “pira” nos igarapés do Triângulo e também de pião, currimboque e baladeira. Para ajudar na renda familiar vendeu saltenha, croquete, tortilhas e picolé pelas ruas da cidade. Também foi cobrador de ingressos das antigas catraias que faziam a travessia Brasil-Bolívia antes de ir trabalhar na oficina do Ida no conserto de motores de lanchas e barcos pesados.

No Bairro Triângulo fez muitas amizades. E amizades cujos contágios continuam em expansão Guajará-Mirim e arredores. Sua vida pública começou com o segundo mandato do ex-prefeito Isaac Bennesby (1.993-1.997), que lhe colocou no antigo DRM. Mecânico prático, acabou como varredor do pátio daquele órgão. Sempre humilde, fazia o que lhe mandavam fazer. Continuou na Secretaria com o Governo Bader Massud (1.997-2.000), chegando a dirigir o órgão graças ao seu desempenho e obstinação. Se manteve na direção nas administrações Cláudio Pilon e Dedé de Melo.

Mantendo-se sempre à distância de balcões de negócios, troca de favores e negociatas, Augustinho não obteve espaço na política do atual prefeito Atalíbio Pegorini voltando a consertar bielas, platinados, válvulas e pistões como autônomo. E o resultado está aí: ruas às escuras, cidade suja, avenidas esburacadas, estradas vicinais sem acesso e máquinas e tratores em estado de desmanche nos galpões da Secretaria de Obras.

Com a pretensão de fiscalizar “in loco” esta situação e colocar “os pingos nos iis” é que Augustinho vem colocar seu nome à disposição da sociedade guajaramirense para disputar um cargo de vereador nesta cidade. E tem bagagem para tal mister.