sábado, 29 de agosto de 2009

PRECISA-SE DE UM PREFEITO, PAGA-SE BEM.

Em vista do atual estado de coisas pelo qual atravessa a administração municipal e da insatisfação geral reinante em todos os cantos da cidade, começa a tomar vulto, embora de forma aleatória dentro dos poderes com poderes para tomar prumo da situação, uma ação coordenada no sentido de que apurem-se os fatos, investigue-se a omissão e a inoperância de quem deveria estar no mando dos negócios públicos e cumpra-se o que está escrito nos códigos das leis. Esta sanção pragmática, encabeçada por uma vanguarda de vereadores que se preocupam com os rumos que a cidade vai tomando, deverá encontrar ressonância junto à sociedade como um todo nos próximos dias e poderá vir a emergir num manifesto do povo, na chamada pressão popular.

Nas ruas, praças, bares e tabernas não se fala em outra coisa que não seja em CPI ou até mesmo em “Impeachment” do atual prefeito Atalíbio Pegorini. Este falatório quase sempre aparece de forma a desvirtuar e confundir leigos nos assuntos políticos por misturar no mesmo “balaio de gatos” o que parece ser e o que de fato é. A priori há que se entender que CPI não julga ninguém. A ela cabe apenas investigar, apurar denúncias, reunir provas, intimar e ouvir os envolvidos. Nesta fase inicial a Comissão deverá colocar o máximo de empenho na apuração dos fatos a fim de identificar responsabilidades e conforme for o desfecho, adotar as medidas cabíveis.

Muito bem, uma vez feitas as apurações de praxe, a Comissão tem que ter sustentação cimentadas em fatos concretos para a partir daí sim, dar início ou não à um processo de cassação de quem se portou de maneira réproba ou não condizente com a altura do cargo que ora o povo lhe outorga. No caso de Guajará-Mirim, este processo compete à Câmara de vereadores e se destina a destituir do cargo o chefe maior da Prefeitura Municipal, seja por desmandos gerais, descalabros oficiais ou por gestão ruinosa nos negócios da administração.

Portanto CPI a gente sabe como começa, mas ninguém sabe como termina. Aqui no nosso caso especial o que se sabe é que por muitas vezes o vereadores buscaram o prefeito com o objetivo de cobrar satisfações em vista dos reclames da população sobre todos os setores, sejam da saúde, da educação, da área rural, obras e serviços, dentre outros. Mas como bem disse o presidente da Câmara Célio Targino numa das últimas sessões: “Não se tira um prefeito que teve 7.000 votos de uma hora para outra apenas por causa do fracasso de sua administração. A Câmara não pode chegar e falar: - Prefeito, o senhor vai ter que sair porque o senhor não tá fazendo nada. Isso não existe do ponto de vista legal”.

Em suma, é preciso que seja montado um processo com base nos parâmetros da hermenêutica e ao mesmo tempo tendo o apoio conjunto das entidades de representação (Associação Comercial, Maçonaria, Rotary, Lions, igrejas e associações de bairro) e do povo em geral, pois somente com uma atuação positiva da população fazendo protesto e mostrando sua indignação frente à indecência pública é que se poderá por fim a esta situação de caos que hoje impera em Guajará-Mirim.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

EMENDA DO DEPUTADO LEBRÃO ERA PARA OS DOIS BOIS

De acordo com documentação enviada, pelo assessor do deputado estadual José Eurípides Clemente (Lebrão), Dr. Igor Cavalcante, a emenda do deputado estava destinada às duas agremiações dos Bois Bumbas Malhadinho e Flor do Campo.

A verba destinada a cada Boi é de R$ 20 mil reais, e deveria ser utilizada para a quitação de despesas diretas de cada um, entretanto, isto não está ocorrendo. Segundo informações apuradas, o dinheiro alocado por Lebrão foi utilizado para custear despesas com a realização da festa, o que foge totalmente da emenda do deputado autorizada pelo governador do estado Ivo Narciso Cassol.

“Tenho aqui em minhas mãos os ofícios encaminhados diretamente ao Governador Ivo Narciso Cassol, onde solicitei a liberação de R$ 40 mil reais, cuja destinação seria R$ 20 mil reais para o Boi Malhadinho e R$ 20 mil reais para o Boi Flor do Campo. Este dinheiro destinava-se a quitação de despesas efetuadas pelos bois, portanto este dinheiro não era para custear as despesas diretas da realização da festa.

O Governador tem sido um parceiro exemplar e tem atendido minhas solicitações com presteza. O que devemos fazer agora é questionar a Prefeitura Municipal quanto a destinação do dinheiro por mim alocado, pois esse dinheiro, embora não pudesse ser repassado diretamente aos bois, destinava-se a cobrir despesas efetuadas por eles para que pudessem se apresentar no Duelo da Fronteira”. Afirmou o Deputado Lebrão.

O Duelo da Fronteira só foi realizado este ano devido o empenho do deputado estadual Miguel Sena e do deputado Lebrão, Miguel destinou R$ 112 mil reais para custear as despesas da festa, ou seja, para pagar a sonorização, a locação de banheiros químicos, iluminação, locução e outras despesas.