sexta-feira, 27 de novembro de 2009

PRESIDENTE DA CÂMARA PREGA TRANSPARÊNCIA NOS ATOS PÚBLICOS

Em entrevista ao programa Rondônia Repórter da Rádio Rondônia FM na manhã da última terça-feira (24), o presidente da Câmara de vereadores de Guajará-Mirim, Célio Targino, mostrou-se muito à vontade para responder às questões condizentes aos direitos, deveres e obrigações do Poder Legislativo Municipal.

Numa prestação de contas para a sociedade, o presidente da Casa de Leis falou sobre a PEC dos vereadores, justiça eleitoral, metas de trabalho, concurso público da Câmara, Escola do Legislativo, cursos e oficinas para atualização do servidor, repasse de verbas públicas e aplicação dos recursos, diárias dos vereadores, folha de pagamento e relação entre Câmara e Prefeitura.

Sobre as críticas que a Câmara tem recebido por conta de alguns meios de comunicação, o vereador disse que “as críticas fazem parte do processo político da sociedade cuja base está calcada na democracia. Então este questionamento por parte da mídia sobre o trabalho dos vereadores, desde que não esteja provido de despautérios, é salutar, é saudável para o exercício da liberdade de opinião de cada um, mas no que compete às obrigações da Câmara, gostaria de salientar que estamos sim, todos os vereadores, fazendo a nossa parte”.

Sincero em suas palavras, franco e aberto em suas respostas e seguro em suas considerações, o presidente do Legislativo ainda enalteceu o papel da imprensa em sua atuação pertinaz de cobrar dos poderes posturas condizentes com suas obrigações. Lembrou que conseguiu a unanimidade de todos os vereadores na Câmara graças a um trabalho austero, com amparo no que manda a constituição e voltado para o bem comum do povo de Guajará-Mirim. “Hoje o povo de Guajará-Mirim pode ter certeza que a nossa Câmara, apesar das diferenças partidárias está mais aberta para o debate institucional. De todas as Câmaras que participei em todos esses anos de vida pública, com certeza esta é a mais responsável”, finalizou Célio Targino.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

NOVO CHEFE DA FUNAI TRAÇA METAS E PLANOS DE TRABALHO

Há pouco mais de 40 dias a frente do comando da Fundação Nacional do índio (Funai) em Guajará-Mirim, o indígena Joel oronão, 42 anos, natural da Baía da Coca no baixo Guaporé, é o primeiro de sua etnia a assumir um posto de administração deste setor em todo o Estado de Rondônia. Joel conseguiu alçar este cargo “devido a insurgência da população indígena em vistas do caos que gerou a desordem que culminou na saída do último gestor”. Diante desta crise, uma comissão especial de Brasília esteve em Guajará-Mirim para apurar os fatos, e durante as investigações, eis que em conversas com diversos líderes das aldeias subordinadas à Funai, apareceu a indicação do nome de Joel Oronão para exercer o cargo de chefia da entidade nesta cidade.

A eclosão da crise que motivou a insatisfação geral dos povos da floresta com os atos da última administração resultou na bonança de Joel Oronão. Agora o novo administrador já começa a desenhar projetos e propostas que pretende implantar de imediato e a longo prazo em sua gestão: “Meu principal objetivo enquanto gestor desta instituição será me dedicar em tempo integral à solução dos mais graves problemas que afetam a população indígena, tanto na área de saúde, como na de educação e programas sociais como saneamento e água tratada para todas as aldeias e também lutar pelo esporte, lazer e entretenimento de todos os nossos povos”, disse Oronão.

O novo chefe do departamento indígena disse ainda que vai pressionar o Governo Federal para aumentar as verbas para os programas de saúde, brigar por postos com médicos e enfermeiros capacitados e por um barco hospital em tempo integral. Joel também pretende reivindicar a inclusão digital (Internet) em todas as escolas e lutar para que estas tenham estudos tanto de 1º como de 2º graus. No quesito transportes, Oronão vai requerer melhorias no sentido de escoar os produtos das aldeias para a cidade sem que os mesmos cheguem a se estragar pela falta ou lentidão no serviço.

Muito à vontade em sua nova empreitada, Joel Oronão finalizou a entrevista dizendo que vai reivindicar por recursos para implementar novas técnicas de cultivo para garantir a subsistência dos povos das aldeias e lutar para que estes tenham mais atividades culturais tais como as Olimpíadas das Selvas, campeonatos inter-aldeias, construção de ginásios poliesportivos etc. “Vou ter que brigar junto aos órgãos públicos lá de Brasília e até do Banco Mundial, se for preciso, para dar maior liberdade para desenvolver as atividades econômicas e culturais em nossas tribos com o intuito de progredir e prosperar”, conclui Oronão.