Há mais de duas semanas sem coleta de lixo urbano, Guajará-Mirim se transformou em menos de 10 dias em uma cidade suja, imunda e fétida. O acúmulo de lixo e resíduos domiciliares nas ruas e calçadas da antes vistosa e limpa Cidade Pérola, além de afetar a saúde pública, torna-se um problema social e uma afronta à população, uma vez que o serviço de coleta de lixo é indispensável tanto para conservar a cidade mais urbanizada como para preservar a saúde e a higiene do cidadão comum. O mau cheiro que emana dos vapores residuais estão deixando toda a população à mercê de ratos, baratas, moscas e mosquitos, que são responsáveis por doenças como tifo, diarréia, desinteria, dengue, cólera, malária, tétano, etc...
O antigo serviço de coleta do lixo era realizado há cerca de 12 anos pela empresa DPZ. Uma vez findo o contrato de prestação de serviços, a Prefeitura Municipal não se preocupou em fazer uma previsão de necessidade ou renovar este termo de acordo. Ao contrário. O prefeito em vez disso, resolveu realizar um processo de licitação de uma hora para outra, deixando toda a população no “esgoto”.
Espera-se agora, que uma vez postas em práticas as operações da futura empresa de coleta de lixo, o entulho coletado não seja amontoado no lixões à céu aberto como ocorre hoje, e sim encaminhado para usinas de compostagem, como nos grandes centros urbanos ( onde poderiam se transformar em adubo com utilidade na agricultura), e que não mais ocorram atrasos na coleta, independente de problemas de força maior.
O que não pode mais é a cidade continuar tomada pelo lixo por conta da ineficácia do Prefeito.