segunda-feira, 10 de outubro de 2011

RUMO ÀS MUDANÇAS

Há exatamente um ano das eleições municipais políticos e grupos já começam a especular, negociar, fecharem acordos e fazerem contas e pesquisas. Esta é a época em que costuma-se acentuar os conchavos políticos em detrimento das questões administrativas e da política em nível superior. Adversos aos interesses da sociedade, hoje se sobrepõe os interesses de partidos e conjuntos políticos. A verdade é que a maioria dos políticos, independente de partido, não são dignos da sociedade que os escolhe.

Portanto esta é a época do ano em que se faz necessário uma maior atenção do eleitor para com as propagandas enganosas e falsos profetas a bordo de mandatos que costumam anunciar serviços e obras faraônicas. A mentira vai correr solta daqui por diante e seria de bom alvitre que o povão ficasse de antena ligada. Se estamos a poucos meses de entrarmos em ano eleitoral, é preciso que o povão faça suas cobranças a estes políticos que hoje se anunciam como virtuais candidatos sobre o que a população espera deles. A cidade está cada dia mais abandonada, mas o prefeito insiste em suas entrevistas à Rádio Rondônia, que tudo vai às mil maravilhas.

Nas especulações que se fazem nas conversas de bares, tabernas, praças e repartições públicas, não há favorito às eleições para prefeito em 2.012. Mas uma coisa é patente: a sucessão municipal, no que depender destas coalizões e alianças que se fazem na calada da noite poderão ter potencial para alavancar de vez as estruturas de desenvolvimento da cidade ou enterrar para o fundo do poço qualquer proposta de progresso.

Entre tantos desafios que o próximo prefeito vai ter que enfrentar, entre os quais o caos na Saúde, problemas na Educação, transporte escolar, Trânsito, Obras e serviços, Promoção Social e Entreposto Comercial, o maior entrave vai ser encarar o problema da folha de pagamentos. Hoje a Prefeitura conta com quase 1.500 funcionários que consomem quase dois milhões de reais todos os meses. O próximo prefeito de Guajará-Mirim, seja lá quem for, vai ter que ter coragem para enxugar a administração municipal, implantar um programa de demissões voluntárias e aposentar parte do pessoal. Se há excesso de funcionários na empresa pública, tem que se mandar embora um número fixado para a coisa funcionar. Como fazer isso? Baixando um pacote com medidas para a redução de despesas e ao mesmo tempo oferecer vantagens e benefícios para o servidor público, que uma vez de posse de suas indenizações poderão investir num negócio mais rentável para o sustento de suas famílias.

Outro problema da administração é quanto aos cargos de comissão. Cargos de primeiro escalão deveriam ser ocupados por gente com competência técnica e não por conchavos e favores. É preciso acabar com estes vícios políticos que são arcaicos e prejudiciais. É preciso acabar com a “dinastia’ na política. É preciso que se governe com respeito aos deveres e direitos dos cidadãos. É preciso que o próximo prefeito faça esta autópsia na política a fim de retirar estas fétidas vísceras que apodrecem qualquer administração e são nocivas à sociedade como um todo.

E isto é só o começo.