quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

VEREADORES CELEBRAM COALIZÃO NO REINÍCIO DO ANO LEGISLATIVO

A primeira sessão ordinária da Câmara de Vereadores de 2.010 que ocorreu na última terça-feira (23), foi marcada por inflamados discursos por parte de todos os edis que fizeram uso da tribuna naquela noite. Duras críticas foram tecidas ao Poder Executivo, haja vista que o debate em torno da questão municipal tem se tornado a cada dia mais freqüente e intenso em todos os extratos da sociedade guajaramirense devido a falta de projetos setoriais por parte da atual administração. Os vereadores foram unânimes: todos os serviços públicos nos setores de saúde, educação, de obras e serviços e de assistência social estão deixando a desejar.

Em sua explanação, a princípio com altivez e logo em seguida, com ímpeto de fúria consciente, o vereador Francisco Quintão (PDT) asseverou: “Nossa educação está falida, nossas ruas estão enlameadas e esburacadas por conta da falta de competência do senhor secretário de obras, que se propôs a colocar a casa em ordem e fez foi piorar a situação, a nossa saúde está de mal a pior, com postos de saúde em condições deploráveis, precisando de reparos, carentes de prevenção e sem nenhum tipo de recurso para reaparelhar as estruturas médicas”.

Por sua vez, o presidente da Câmara, Célio Targino, enfatizou que “o povo de Guajará-Mirim não pode mais continuar pagando por esta situação de abandono em que se encontra o município”. Entende o presidente que o atual estado de penúria que se abate sobre a prefeitura implica na baixa qualidade da vida municipal. “Este atual clima de estagnação sócio-política se deve aos percalços que decorrem da inoperância do Poder Executivo e da incompetência administrativa, que no momento está trazendo prejuízos para toda a comunidade”, reiterou Célio Targino.

Nesta assembléia, o presidente da Casa de Leis apresentou aos demais pares uma propositura de coalizão no sentido de conjugar esforços para enfrentamento destes desafios sociais, que foi aceita por todos os presentes. “O mais importante seria que esta aliança uma vez formada seja também o começo da construção da cidadania participativa e que esteja em consonância com as necessidades do povo, para que este mesmo povo possa encaminhar seus reclames, reivindicar e fazer valer seus direitos”, concluiu o presidente.