terça-feira, 28 de setembro de 2010

INSTITUIÇÕES SE JUNTAM À CÂMARA CONTRA O DESCASO DO EXECUTIVO COM A CIDADE

Com o objetivo de encontrar fórmulas de melhorias para Guajará-Mirim, e em consequência para toda a população e ao mesmo tempo fazer cobranças junto ao Poder Legislativo a fim de que a Casa de Leis guajaramirense possa tomar medidas mais enérgicas frente a atual situação de caos pelo qual atravessa Guajará-Mirim, é que as representações da Associação Comercial e da Acrivale se reuniram com os vereadores após a sessão ordinária da noite de terça-feira (21).

Abrindo o encontro, o publicitário Cícero Noronha, Relações públicas da Associação comercial, disse reconhecer a responsabilidade da Casa diante da atual situação e que a Câmara tem feito as cobranças de praxe, mas que o momento político ora vivido exige uma posição mais firme por parte dos vereadores. “Não dá mais para suportar este marasmo, esta letargia, este clima de abandono com a nossa cidade. É preciso que tomemos alguma atitude”, enfatizou o publicitário.

Manoel Donizeti, que nesta ocasião representou a Acrivale ao lado da empresária Cleide Zeed, falou da insatisfação reinante em todos os cantos da cidade e que hoje “toda a Associação de Criadores do município está indignada com a paradeira pela qual passa Guajará-Mirim”.

Atento aos reclames, o Presidente da Câmara Municipal, Célio Targino disse que desde o começo sempre procurou o Prefeito para pôr a Câmara à disposição da Prefeitura no intuito de caminhar juntos tendo em vistas o desenvolvimento de Guajará, “mas com o passar do tempo muito me surpreendeu a falta de atitude do senhor Atalíbio, o qual não se locomove tanto no sentido de buscar recursos como também de trazer empresas de fora para gerar empregos”. No auge de seu discurso o presidente disparou: “ Esta administração é tão bicho-preguiça que ao invés de procurar trabalhar para criar recursos próprios, prefere viver às custas do Governo Federal, vive de depender do dinheiro dos outros”.

De consenso geral, todos foram unânimes em concordar que o povo de Guajará-Mirim gosta de criticar nos bares e nas esquinas, mas por tradição ou cultura, é muito pacato. “Na hora do “vamos ver”, as pessoas se acomodam, se isentam da responsabilidade ou ficam em cima do muro”, atiçou um dos partícipes.

Ao final ouve um vislumbre consensual de que outras instituições como Maçonaria, Lions, Rotary, Associações de Bairrros e Igrejas possam a posteriori fazer parte desta aliança e conjugar forças na formação de um pacto municipal ou alguma coisa tipo Corrente Pro-Guajará. Segundo fontes seguras, elas serão chamadas a participar.

A reunião realizou-se na sala presidencial da Câmara de Edis e afora a ausência dos vereadores Paulo Nébio (PMDB) e Ronald Fernandes (PSB), todos os outro estavam presentes.