quinta-feira, 22 de outubro de 2009

TRÂNSITO PREOCUPA VEREADOR PETISTA

Em pronunciamento da tribuna da Casa na sessão ordinária da Câmara Municipal de Guajará-Mirim, o vereador Roberto de Sá abordou a questão do trânsito na cidade, qualificando-o de caótico e cobrando medidas para que ocorram melhorias no setor. O vereador afirmou que quase diariamente ocorrem acidentes em Guajará-Mirim, ceifando vidas ou deixando-as com seqüelas para o resto de suas existências.

Ele criticou a visível ausência do Estado na questão, principalmente das autoridades de trânsito. Disse que motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres estão entregues à própria sorte. Cobrou melhor gerenciamento do setor como forma de melhora-lo e disse-se favorável a assinatura de um convênio entre prefeitura e Polícia Militar e não se sabe porque até hoje esse convênio não foi assinado.

Em outro trecho de seu pronunciamento o vereador Roberto de Sá disse que a falta de recursos por parte do Poder Executivo Municipal talvez explique mas não justifique a instalação do caos no trânsito de nossa cidade e sugeriu que a prefeitura mantenha contatos junto ao Ministério das cidades em Brasília objetivando de recursos para investimentos na implantação de uma ciclovia e na sinalização das principais vias.

Como forma de buscar soluções para o problema, Roberto de Sá apresentou um requerimento à mesa diretora na Casa sugerindo que a prefeitura mantenha contatos com o Ministério das Cidades em Brasília, pois lá existem recursos para esse tipo de investimento, bastando tão somente a elaboração e apresentação de projetos dentro das normas técnicas e legais.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

ORÇAMENTO MUNICIPAL: CÂMARA LIBERA APENAS 3 POR CENTO

Depois de uma ampla discussão, a Câmara Municipal de Guajará-Mirim autorizou a prefeitura a usar apenas três por cento do teto que solicitou na semana passada a pretexto de implementar novos investimentos na gestão da área municipal de saúde dentro da dotação de suplementos de fundos do orçamento municipal.

Segundo o vereador Francisco quintão (PDT) “Os 20% pedidos pelo Prefeito não foram concedidos pela falta de indicadores que justifiquem o destino para quê, para quem, de onde sairiam e para onde iriam os recursos da ordem de R$ 7 milhões”. Ainda segundo o vereador, o prefeito, com esta empreitada pretendia convencer a Câmara a autorizar o remanejamento do teto máximo de 20% do valor global do orçamento do município calculado em cerca de R$ 37 milhões, ou seja, os desejados R$ 7 milhões seriam utilizados sem planilha pré-estabelecida. No entanto a Câmara só concedeu 3 por cento deste orçamento, o equivalente a R$ 1 milhão e cem mil reais.

Para o presidente da Câmara, Dr. Célio Targino, “Caso a estratégia do Prefeito tivesse a chancela da unanimidade dos vereadores, a Câmara estaria assinando um cheque em branco à prefeitura”. Na atual gestão o Poder Legislativo – como nunca ocorreu – tem feito juízo de valor quando se trata do uso indiscriminado de dinheiro oriundo do erário público, “e acabou com a prática utilizada há anos dos dois pesos e duas medidas”, revelou um assessor do alto escalão municipal.

A medida, segundo os vereadores, “não detalhou os fins específicos a que esses recursos serviriam, apenas justificaram no bojo do projeto a origem das fontes, a aplicação do remanejamento a princípio, como a compra de materiais, equipamentos e pagamentos de serviços com aparelhos de raio X, ambulâncias, remédios e outras carências de postos de saúde e do Hospital Regional”.