terça-feira, 19 de julho de 2011

COMO É QUE É, PREFEITO?

Para quem escutou a entrevista com o Prefeito Atalíbio Pegorini na Rádio Rondônia FM na manhã da última terça-feira, a impressão que todos tiveram foi que Guajará-Mirim é uma cidade sem problemas, com ofertas de postos de trabalho, bons empregos, índices de desenvolvimento acima do patamar, saúde pública de qualidade, educação em tempo integral e acima de tudo, sob o comando de um prefeito honesto que não mente nem engana o povo.

Esta foi a Guajará-Mirim que o Prefeito Atalíbio apresentou para a população naquele programa de rádio. E mais: sob o absoluto silêncio dos repórteres responsáveis pela entrevista e dos ouvintes que não puderam participar para perguntar o porquê deste desastre gerencial desta administração onde se mistura falta de competência, desculpas esfarrapadas, mentiras sobre projetos e investimentos, abandono da saúde, atos de desvios de conduta e falta de ética. É mais ou menos como se todo esse processo de desmandos e mentiras fosse uma coisa muito normal e aceitável.

Entre tantas mentiras, o Prefeito disse que a suposta privatização do Hospital Regional era invenção de alguns vereadores que procuram a todo custo desestabilizar seu governo. A verdade é que nossa saúde hoje encontra-se em estado de caos e é necessário que toda a sociedade entenda este estado de calamidade pública. Já se passaram dois anos e meio de administração Atalíbio Pegorini e nada, mas nada em absoluto aconteceu até agora. Por este motivo, pela total falta de atitude deste governo é que não podemos cobrar as promessas de campanha levadas ao povo de forma leviana, uma vez que hoje estão todas provadas como logro e enganação.

Por outro lado, temos o direito sim de escancarar os erros e omissões desta administração, e acima de tudo, apontar a total inoperância deste governo em conseguir soluções para os problemas essenciais da cidade, tais como a limpeza urbana. É incrível como a prefeitura não consegue nem limpar as ruas da cidade. O Prefeito, junto com seu “staff” de secretários, a maioria sem domínio da matéria sob as quais são responsáveis, não ouve ninguém, faz ouvidos de mercador, deixando Guajará-Mirim abandonada como se não tivesse prefeito. Aliás, não tem.

É preciso, pelo exposto, um exaustivo exercício de reflexão para a gente entender o que se passa em Guajará-Mirim e procurar alcançar os motivos que levaram todos os serviços municipais a se regredir em níveis inaceitáveis para qualquer cidadão que reside nesta cidade. Não podemos ficar calados diante de tanta corrupção de princípios. O que aconteceu naquela rádio naquele dia foi nada mais que uma enganação e um absoluto desrespeito ao cidadão que votou e acreditou naquele em quem votou e prometeu dois mil empregos diretos. Um prefeito não deveria poder mentir. E se mentisse e esta mentira fosse provada, perderia o cargo. Um prefeito administra o dinheiro do povo e as esperanças deste povo por uma cidade mais justa. Por isso, por ter sido eleito pelo voto popular, não poderia mentir.

E assim caminha Guajará. Miserável, abandonada e obrigada pelas circunstâncias a fazer de uma ambulância um instrumento de poder e sobrevivência política, pois não consegue oferecer empregos e acabam sobrando doentes nas filas dos hospitais.

3 comentários:

walter marques de sa disse...

Acompanho regularmente seu blog. sempre e prazeroso saber noticias de Guajara de minha infancia e adolescencia. Porem as coisas por ai parecem estagnadas, ou mesmo deterioradas. E uma pena.Saudades e abracos aos parentes e amigos. de seu tio Walter Marques, de Fortaleza-CE.

Brucutu Again disse...

Mas é claro que se ele te der um pequeno cargo na Prefeitura, pequeno que seja, quer seja na área de comunicação social ou não, mas que renda unzinho pra você,ele já passará a ser o melhor, o mais capacitado, o mais gabaritado e o mais competente que já sentou na cadeira de Prefeitos deste município.
A exemplo do Célio, em quem você cansou de meter o pau, chamar de corrupto e capacho do Vanderley e que hoje é o seu herói.
Ou o Dedé, que era o seu ídolo e que, por não te arrumar uma boquinha na Prefeitura, virou o vilão, o capiroto, o coisa ruim.

Quanta hipocrisia...

Sei que você, covardemente, não vai (de novo) publicar o meu comentário. Mas fica aqui o registro. E não sou apenas um a pensar assim.Isso já é consenso.

Fábio Marques disse...
Este comentário foi removido pelo autor.